A insuficiência renal se caracteriza pela perda progressiva da função renal, sendo os fatores de risco mais conhecidos para a perda da função renal a diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. Muitos pacientes com insuficiência renal crônica irão em algum momento do tratamento necessitarão de realizar diálise.
O tratamento dos pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal está baseado nos programas de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal, sendo a hemodiálise a terapêutica de maior alcance na atualidade. A maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica não tem a possibilidade de realizar transplante renal com doadores vivos e até que tenham a possibilidade de um rim cadavérico, deverão ser tratados com alguma modalidade de diálise.
A fístula arteriovenosa é o acesso vascular preferível para hemodiálise, pois apresenta menor índice de infecções e tromboses, tem maior durabilidade, além de exigir menos procedimentos para sua manutenção. Cabe ao cirurgião vascular providenciar tais acessos, tanto a confecção de fístulas quanto implante de cateteres.